A educação de pessoas com necessidades especiais foi marcada por diferentes fases vividas ao longo da história: exclusão, segregação e integração. Atualmente, pauta-se pela perspectiva da inclusão. Sob a ótica da inclusão, a escola está se transformando e com ela a sociedade, que reconhece seus limites, reestrutura seus ambientes, redimensiona seus valores. Revisa, então, seus procedimentos educativos, repensa suas avaliações que deverá acontecer de forma diferenciada e com a orientação de profissionais capacitados, que atendam e acolham a diversidade do alunado, favorecendo a convivência de todos.
A inclusão é um processo de educação que valoriza a diversidade humana, não nega a diferença, mas considera os direitos iguais, e não é leal que o aluno seja tratado ou reconhecido pela sua deficiência e sim pelas suas potencialidades. Nesta perspectiva o sistema educacional busca uma qualidade de ensino que de alguma forma alcance todos, de forma que as necessidades de todos os alunos possam ser satisfeitas dentro de um único sistema inclusivo de educação.
Através de cinco ações básicas, as autoridades competentes se empenham em aplicar e cumprir a lei e para isso, tem se desdobrado num esforço único, tais como:

Implementação de Unidades Inclusivas;

Implementação de Unidades de Referência;

Atendimento Educacional Hospitalar;

Implementação de Metodologias e Recursos Especiais;

Articulação de Parcerias e Interfaces.

Estas ações estão sendo executadas, através do Programa Estadual de Educação para Diversidade, numa Perspectiva Inclusiva, constando de Subprogramas, Projetos e Ações.
Dessa forma, considerando que o trabalho do AEE é essencialmente diferente daquele desenvolvido na sala comum, a proposta é abranger e identificar as suas dificuldades e potencialidades, nesse sentido a intervenção do professor de AEE é de grande valia.

Um grande abraço a todos,

Sophia Naves